sábado

::: ::: ::: :

A voz dentro da voz dizia ontem às palavras a ternura desconhecida, a alegria estava pronta depois de se partir em copo vazio; a reconstrução do momento com o tempo a olhar assim sem nada pronunciar. Apenas um breve estudo sobre as raizes, os desenhos feitos pela árvore dentro da terra, ainda não tinha visto mesmo de olhos abertos, olhos do corpo vivo. Mas era e é a vida da árvore, fazer os desenhos quase sem ninguém ver, ela fala metade da voz ou a voz inteira e só é escutada a meia abertura das palavras altas. Como as montanhas só são montanhas ao longe. Quando o corpo está nelas, as montanhas começam a ser terra; a terra deitada no chão torna-se um vale, depois de ter sido um caminho


.

Sem comentários: