domingo

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Em obras!
A casa e eu! A casa e eu!
Não podia saber até chegar. Nem eu nem a casa. Nenhuma de nós sabia uma da outra. Não sei quando soubemos. Talvez quando tenha entrado em ti, bem para dentro de ti, ou talvez por me teres aberto a porta e eu tenha entrado sem saber se ia sair ou voltar a entrar. Qual é a partida qual é a chegada! Junta-se tudo no mesmo ponto -  a força arranca, sai e faz! As mãos tinham saído do corpo, encontravam-se fora ou dentro da casa. Ficou a casa quase de branco, quase de branco eu a deixei no momento em que me encontro no meio do mar dentro de um barco também ele branco com uma janela circular pintada de azul, as ondulações dentro do movimento, faz desfaz, faz desfaz, faz…
 - pode o vento levar a areia e as dunas! E o mar tornar-se escuro para a noite o ver! Existem sempre as linhas brancas que fazem poder ver! E consumir o olhar, o profundo olhar imerso pela escuridão! Assim o mar se faz ver durante a delicadeza da noite interna do dia!
Depois do dia de hoje, está o dia a acontecer com o que não pediu para ficar. Apenas ficou! a voz que me pergunta onde vou? – vou para o fundo do mar para voltar à superfície e levo a terra!
O que fazes com a terra? – Aquilo que sou! – O que és? – Este momento!

Nada pode estar mais além do que este aqui. Nada pode estar mais perto do que este aqui agora. Nada pode estar mais perto que este momento aqui agora. Onde te encontras, voz que sobe dentro do corpo feito aberto em folha da natureza.

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